Hortaliças de A à Z
O QUE SÃO HORTALIÇAS
São assim genericamente denominadas as verduras, os tubérculos, as raízes e as leguminosas, isto é, aqueles que são cultivados em hortas.
QUAL É A SUA IMPORTÂNCIA NA ALIMENTAÇÃO?
Devido à composição variada de cada grupo, contendo proteínas, aminoácidos, ácidos graxos, gordura, carboidratos, vitaminas, sais minerais e água, enfim, tudo que o nosso organismo precisa para viver bem, daí o grande número de pessoas que, através do tempo, tem se alimentado, exclusivamente de vegetais – são os chamados vegetarianos, como já vimos anteriormente.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE VERDURAS E LEGUMES?
VERDURAS: São as hortaliças verdes, folhudas;
LEGUMES: São as demais: cenoura, rabanete, nabo, cebola, etc.
QUAIS SÃO OS TIPOS DE HORTALIÇAS
Flor: alcachofra, brócolis e couve-flor;
Fruto: abóbora, berinjela, chuchu, ervilha em grão, jiló, maxixe, moranga, pimentão, pepino, quiabo e tomate;
Legume: ervilha e feijão-vagem;
Raiz: batata-doce, beterraba, cenoura, mandioquinha, mandioca, nabo e rabanete;
Tubérculo: batata, cará e inhame;
Bulbo: cebola;
Haste: aspargo.
QUAIS OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER AO CONSUMIR VERDURAS CRUAS?
1 – Antes de usar, lavar bastante em água corrente;
2 – Deixar de molho, durante 20 minutos numa vasilha com água filtrada ou fervida, misturada com água sanitária (uma colher das de sopa);
3 – Enxaguar bastante, usando água filtrada ou fervida.
Obs.: Se não quiser usar água sanitária, há a alternativa de produtos próprios, encontrados no setor de verduras dos supermercados, em forma de pastilha ou mesmo líquido, bastando seguir as instruções impressas no frasco.
AS HORTALIÇAS TÊM AÇÃO TERAPÊUTICA?
Sim, mas com restrições e, apenas, como auxiliar de tratamento médico. Como temos preconizado sempre neste espaço, em edições anteriores, NUNCA se deve deixar de consultar o Médico ou terapeuta qualificado, pois cada pessoa reage de maneira diferente diante de cada situação específica.
AS CARACTERÍSTICAS DE CADA HORTALIÇA
ABÓBORA
TIPOS: Abóbora rasteira (ou madura) / Moranga / Híbrida (abóbora + moranga) / Abobrinha verde (do mesmo tipo da abóbora rasteira).
ABÓBORA RASTEIRA (ou Abóbora Madura)
COMPOSIÇÃO: Proteínas 1,2 g / Cálcio 12 mg / Fósforo 27 mg / Ferro 0,7 mg / Vitamina A 350 mmg / Vitamina B 1 0,05 mg / Vitamina B 2 0,04 mg / Vitamina C 42 mg
VALOR ENERGÉTICO: 40 calorias (em 100 gramas, cozida)
MODO DE CONSUMO: Sopas, saladas, purês, etc. – as sementes podem ser tostadas e temperadas, e servidas como aperitivo.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Seu grande teor de betacaroteno, é grande auxiliar na prevenção de várias doenças, tais como câncer, cardiopatias, catarata e derrame cerebral.
Sementes: são muito utilizadas no tratamento da próstata aumentada;
– Consumidas cruas, sem casca, combatem os parasitas intestinais.
– Cozidas em água, são eficazes contra a bronquite.
– Torradas ou cozidas, são purgativas.
– Mastigadas em jejum, funcionam como poderoso vermífugo.
ACELGA
TIPOS: acelga-crespa; – acelga-de-cardo; – acelga-japonesa.
COMPOSIÇÃO: Em 100 gramas: – Vitamina A, C, Niacina (vitamina B 3) – Fibras; – Sais minerais (ferro, fósforo e cálcio – a presença de oxalato em sua composição, dificulta a absorção deste mineral, aconselhando-se consumir com moderação); – Ácido fólico
VALOR ENERGÉTICO: 28,6 calorias, em 100 gramas.
MODO DE CONSUMO: Folhas e talos, em saladas, refogados e sopas – como sempre acontece, o cozimento causa perda de alguns nutrientes.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Cálculos biliares: Misturar com suco de agrião (partes iguais) – 1 copo por dia, em jejum;
– Prisão de ventre: ½ copo de suco de acelga + 1 colher das de sopa de azeite;
– Hemorróidas, feridas em geral, úlceras, contusões, furúnculos e queimaduras: fazer cataplasma com as folhas e colocar sobre o local.
AGRIÃO
TIPOS: Aquático, cultivado na água, às margens de rios, lagos, córregos, etc.; terrestre, cultivado na terra enxuta, mas o sabor de ambos é idêntico.
COMPOSIÇÃO: Vitaminas A, B, B 2, E, F, PP; – Sais Minerais: fósforo, cálcio, ferro, cobre, iodo, magnésio, zinco, enxofre, potássio, sódio
VALOR ENERGÉTICO: 22 calorias, em cada 100 g; 1 xícara, somente 5 calorias.
MODO DE CONSUMO: Pode-se comê-lo cru, em saladas, ou cozido, em sopas , suflês, – tem um forte sabor, devido à presença de iodo em sua composição, não se devendo desprezar os talos.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Atenção: Pessoas com problemas renais, NÃO devem consumir Agrião.
– Controla as taxas de açúcar do sangue;
– o Potássio mantém a pressão arterial sob controle;
– Tem ação antiinflamatória;
– É diurético;
Combate:
– o ácido úrico,
– A tuberculose;
– O raquitismo;
– O cálculo renal;
– A cistite;
– Os efeitos maléficos da nicotina;
– A bronquite (quando misturado com o mel);
– A falta de apetite.
ALCACHOFRA
TIPOS: Há vários, de cor e de tamanho, conforme a região em que se desenvolvem.
ORIGEM: Mar Mediterrâneo, em clima de temperado a frio (média de 20 graus C) e áreas úmidas; em regiões mais quentes, apesar de se desenvolver bem, não chega a formar a parte comestível. Antes de desabrochar, a flor (da família do girassol e da margarida), forma uma espécie de cabeça, revestida por folhas, de base carnuda (o “coração” ou “fundo”).
COMPOSIÇÃO: Rica em proteínas e em fibras; – Sais minerais: manganês, potássio, enxofre, silício, magnésio, fósforo, iodo, ferro; – Vitaminas: A, B 1, B 2, B 3, C; – Ácido Fólico.
VALOR ENERGÉTICO: Cada 100 gramas, cozida, fornecem 16,7 calorias.
DICAS PARA COMPRAR: Pegue por um dos talos e movimente de maneira suave – se estiver madura, boa para o consumo, ficará flexível e não, rígida.
MODO DE CONSUMO: Consome-se inteira, cozida em água ou no vapor, sendo que as partes inferiores podem ser gratinadas, ingeridas cruas, como aperitivo (com azeite, ou limão), ou ainda em saladas. Há inúmeras receitas à disposição dos interessados, sempre de acordo com a criatividade culinária de cada pessoa.
MODO DE PREPARO: Colocar 2 litros de água para aquecer. Quando estiver fervendo, juntar suco de um limão e as alcachofras. Deixar cozinhar de 25 a 30 minutos. Para verificar se está cozida, retirar uma das folhas da base; se ela soltar facilmente, estará cozida.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Ajuda a diminuir os níveis do mau colesterol;
– Baixa a pressão arterial;
– É diurética;
– Protege o fígado e a vesícula biliar;
– É antioxidante; – Reduz o nível do ácido úrico;
– Auxilia a digestão;
– Considerada de grande poder afrodisíaco (desde o império Romano).
ALFACE
TIPOS: Varia de coloração: verde-claro ou escuro; e de forma: – francesa; – repolhuda; – lisa; – crespa ou frisada).
ORIGEM: Asiática, mas há registros de que foi também muito consumida por romanos, gregos, egípcios e outros povos antigos.
COMPOSIÇÃO: Sais minerais (- fósforo, – cálcio; – potássio; – iodo; – ferro; – manganês; – magnésio); – Vitaminas A, B, C, D, E; – Fibras.
VALOR ENERGÉTICO: Em cada 100 gramas, há 15 calorias apenas
MODO DE CONSUMO: Pode ser usada crua, em saladas, ou cozida, em sopas.
MODO DE PREPARO: É fundamental lavar bem (principalmente se for usada crua), em várias águas ou deixá-la de molho, com algumas gotas de limão – evitar as folhas mais externas, que concentram mais agrotóxicos.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Insônia;
– Diabetes;
– Bronquite;
– Reumatismo;
– Artrite;
– Ansiedade;
– Diurese;
– Anemia (temperar com gotas de limão);
– Tem grande teor de água, daí o seu consumo ser muito indicado para pessoas que fazem dietas de emagrecimento;
– É de fácil digestão, refrescante e diurética.
ALHO PORÓ
ORIGEM: Europa – também recebe o nome de alho-porro (sem acento), ou somente porro; pertence à família da cebola e do alho e, mais distante do aspargo; – se adapta bem às regiões de clima mais frio, como o sul do Brasil.
COMPOSIÇÃO: Rico em sais minerais: ferro, cálcio, fósforo; – proteínas; – vitaminas A, B1, B2 e C; – celulose (fibras)
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas fornecem 57 calorias; – picado e cozido, apenas, 15 calorias
MODO DE CONSUMO: A maioria das pessoas prefere a parte mais polpuda da base, pois as folhas são mais amargas, lembrando a cebola. É usado em muitos pratos, dependendo sempre da criatividade culinária de cada pessoa; pode ser usado numa sopa; refogado, pode ser servido grelhado, acompanhando legumes, etc.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Ação contra o câncer;
– Reduz o colesterol;
– Infecções respiratórias;
– Verminose.
ALMEIRÃO
TIPOS: Há vários tipos (verde, branco ou rosado), todos com alto conteúdo de água (mais de 90%)
ORIGEM: Europa Mediterrânea, mas se desenvolve bem em quase todos os países do mundo – pertence à família da alface, do dente-de-leão, da serralha e da chicória (em alguns sítios, é conhecido como “chicória amarga”).
COMPOSIÇÃO: Vitaminas: – A; – C; – Complexo B; – Betacaroteno; – Sais minerais: – Cálcio; – Fósforo; – Ferro.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas = 20 calorias
MODO DE CONSUMO: Saladas cruas (em pequenas quantidades, por ter sabor amargo – para diminuir esse sabor, devem ser cortados os talos e passados em água fria corrente); – Refogado, como acompanhamento para feijões e outros pratos.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Abre o apetite;
– Estimula o funcionamento do fígado e da vesícula biliar.
ASPARGO OU ESPARGO
TIPOS: Há vários tipos (verde, branco ou rosado), todos com alto conteúdo de água (mais de 90%).
ORIGEM: Europa. Foi muito utilizado pelos romanos e egípcios, que o consideravam afrodisíaco.
COMPOSIÇÃO: Vitaminas: A, B (ácido fólio) e C; – Sais minerais: – Ferro; – Cálcio; – Magnésio; – Fósforo; – Glutadiona (antioxidante – anticancerígeno); – Baixo teor de fibras.
VALOR ENERGÉTICO: Em 100 gramas: cozido = 18 calorias; em conserva = 16 calorias.
MODO DE CONSUMO: É mais comum, em conserva, mas pode ser servido fresco, em sopas, refogados, suflês ou até mesmo em saladas.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Não deve ser consumido por pessoas que apresentam alto teor de ácido úrico no sangue (gota), pois um dos seus componentes, a purina, causa aumento da crise da doença;
– Auxilia a digestão;
– Tem leve ação diurética e sedativa.
BATATA
TIPOS: – Batata comum (ou Inglesa); – Batata Baroa (ou mandioquinha); – Batata Doce.
1. BATATA COMUM ou INGLESA
ORIGEM: Embora seja conhecida no Brasil como “Inglesa”, a batata comum é cultivada há séculos, na região da Cordilheira dos Andes, pelas tribos indígenas locais, graças ao tipo de solo peculiar. Somente no século 16, foi levada para a Europa pelos colonizadores espanhóis, mas ficou conhecida e
passou a ser aceita como alimento, graças ao botânico francês, Antoine Augustine Parmentier, que, em 1769, descobriu os seus valores nutritivos, pois, até então, era considerada, apenas, uma planta ornamental. A consolidação da sua preferência, deu-se quando o rei francês Luís 16 a impôs como alimento substituto do trigo, que ficou muito escasso na ocasião. A Inglaterra também a adotou, passando a usá-la como acompanhamento de pratos mais consistentes, como carnes e peixes (daí,
talvez, o motivo pelo qual se tenha confundido aqui a batata comum como sendo de origem inglesa), mas, durante um largo espaço de tempo, os europeus usavam a batata apenas para alimentar os animais. Hoje em dia, a Europa é onde mais se planta e se consome a batata, sendo que, em muitos países daquele continente, onde não há condições climáticas ideais para o cultivo de frutas, usa-se a batata como grande fonte de vitamina C.
COMPOSIÇÃO: Em 100g, encontramos: – Proteínas: 1,80g; – Fósforo: 69 mg; – Cálcio: 9 mg; – Ferro: 1 mg; – Sódio: 47,4 mg; – Potássio: 394,4 mg; – Fibras: 10,9 g; – Contém ainda: – Carboidratos; – Amido; – Vitaminas do grupo B; – Vitamina C; – Ácidofólico; – Enxofre; – Magnésio; – Zinco.
VALOR ENERGÉTICO: Cozida = 75 calorias; Frita = 275
MODO DE CONSUMO: As batatas podem ser cosumidas de diversas formas. A casca dela é comestível, quando preparada com a casca eprde menos nutrientes. As formas mais comuns de preparo são: -Batata cozida; -Batata assada; -Purê de batata e Saladas.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Dores de Cabeça: Evidentemente, é importantíssimo descobrir a causa dessas dores, pois de nada adianta eliminar os efeitos somente, se a causa persiste. Como medida paliativa, porém, pode-se colocar rodelas de batata crua sobre a testa, por exemplo;
– Irritações da pele, picadas de insetos: Usar batata crua ralada sobre o local atingido;
– Irritações do estômago e dos intestinos: Tomar suco de batata crua, em jejum, eventualmente, ajuda a combater esses males;
– Câimbras das gestantes → Comer batatas cozidas, ajuda a eliminar esse mal-estar, devido ao potássio contido nelas;
– Olheiras à Colocar rodelas de batata crua em cima das pálpebras, durante, pelo menos, 15 minutos;
– Doenças renais à Algumas dessas doenças podem ser aliviadas, através da ingestão de batatas, graças ao alto teor de potássio que possuem – além do efeito diurético, mantém equilibrado o pH do organismo (potencial Hidrogeniônico: regula o binômio ácido/base, do corpo)
2. BATATA Baroa ou Mandioquinha
ORIGEM: Região da Cordilheira dos Andes – Da mesma família da cenoura.
COMPOSIÇÃO: Comparando-se com os outros tipos de batata, é mais rica em Fósforo, Cálcio, Potássio, Ferro, Betacaroteno (pró-Vitamina A), Vitaminas do Complexo B (principalmente, Niacina), Vitamina C (que se perde, em parte, no cozimento) e amido (daí o seu grande valor energético, indicada para pessoas em convalescença, bem como para idosos e crianças).
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas = 110 calorias; Cozida = 125 calorias
MODO DE CONSUMO: Em sopas, ensopados, cremes, papinhas, caldos, como também na forma de pães, purês, suflês, nhoques, bolos, sucos e as folhas, em saladas ou para alimentação de animais, principalmente coelhos e bovinos. Algumas pessoas a rejeitam, alegando gosto enjoativo, por ser ligeiramente doce.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Mantém a saúde da pele; – Sistema nervoso e aparelho digestivo (graças à Niacina); – Assim como promove razoável ação diurética.
3. BATATA DOCE
ORIGEM: Nasceu na América do Sul e foi levada para a África pelos portugueses
COMPOSIÇÃO: Idêntica a da batata comum (ou inglesa), já vista anteriormente, porém com maior teor de Betacaroteno (provitamina A) – 7 mil Unidades, contra 40 da batata comum; – Carboidratos; – Sais Minerais (Ferro, Cálcio, Fósforo, Potássio) . As folhas contêm: Betacaroteno, Vitamina C e Vitaminas do Complexo B.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de batata doce cozida, fornecem 120 calorias.
MODO DE CONSUMO: Cozinha-se com a pele (ou casca), em panela com tampa, a fim de aproveitar ao máximo os nutrientes; outra forma altamente válida de preparo, é através do processo do vapor.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– É indicada no tratamento de cegueira noturna, – Para seborréia do couro cabeludo e em infecções das vias respiratórias. – Pelo seu conteúdo de betacaroteno, previne doenças cardíacas, derrame e diversos cânceres A vitamina A é indispensável à vista, conserva a saúde da pele, auxilia o crescimento e evita infecções. – As vitaminas do Complexo B (B1 e B5) evitam problemas de pele e ajudam na regularização do sistema nervoso e do aparelho digestivo. – Os minerais, por sua vez, contribuem para a formação dos ossos, dentes e sangue.
BERINJELA
ORIGEM: Originária da Índia e da China, é cultivada na Ásia, desde a Antigüidade; atualmente é plantada em todo o mundo. É da mesma família botânica do pimentão, do jiló, do tomate e da batata.
COMPOSIÇÃO: Em 100 gramas, encontramos: 1,2g de fibras; 3,90g de glicídios; 1 g de proteínas; 17 mg de Cálcio; 29 mg de Fósforo; 0,4 mg de Ferro; 38,2 mg de Sódio; 112, 7 mg de Potássio.
Além de: Carboidratos; Vitaminas A, B1, B2, B3, B5 (Niacina) e C; Cobre; Enxofre; Magnésio
VALOR ENERGÉTICO: 100g de berinjela: – crua, fornecem 23 calorias; – Ensopada: 69 calorias; – Frita: 218 calorias.
MODO DE CONSUMO: Há várias maneiras saborosas e saudáveis de aproveitar todo o potencial dessa hortaliça, que tem poucas calorias e é muito usada em pratos vegetarianos, podendo ser das seguintes maneiras, como sugestão: Frita à milanesa; Ao forno; Ensopada; Recheada; Em salada; Em omeletes; Purê; Doce; Pão; Ao molho; Gratinada; Em conserva e Gâteau.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Diminui o colesterol, controla os níveis de triglicerídeos e reduz a ação das gorduras sobre o fígado, ação comprovada cientificamente e amplamente divulgada;
– O suco da berinjela é usado nas inflamações dos rins, bexiga e uretra, funcionando como um poderoso diurético;
– Seu uso regular protege a pele e ajuda a regularização do sistema nervoso e aparelho digestivo, devido à ação da Niacina (vitamina B5);
– É indicada para auxiliar o tratamento de artrite, gota, reumatismo, diabetes;
– Tem poder laxante, indicada, portanto, nos casos de prisão de ventre;
– Combate a asma e a bronquite;
– É estimulante do fígado e pâncreas;
– Indicada para quem quer emagrecer, por ter um bom nível de Vitaminas A, B1, B2, B5 e C, além de potássio, cálcio e magnésio, como já foi dito;
– Combate as verrugas, esfregando-se o seu suco, várias vezes ao dia.
BERTALHA
COMPOSIÇÃO: As folhas são boa fonte de Vitaminas A, B e C; – Cálcio (em 100g, 106mg); – Ferro (1,2mg); – Fósforo (39mg); – Em menor quantidade: – flúor; – magnésio; – potássio; – sódio; – cobre; – cloro; – manganês. – silício; – zinco. Quando crua, é rica em fibras e vitamina C.
VALOR ENERGÉTICO: Quando a bertalha é consumida crua, é quase zero; – quando cozida, cada 100 gramas, produz 19 calorias.
MODO DE CONSUMO: Sempre levando em conta a criatividade culinária de cada pessoa, pode-se consumir a Bertalha em forma de salada, ou refogada, em sopa, omelete, acrescentada a cozidos, etc.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Atenção: Não é recomendável consumir grandes quantidades por dia (cerca de 500g), tendo em vista o alto teor de ácido oxálico.No início da gravidez deve ser evitado o seu consumo exagerado, porque a vitamina A não é facilmente digerida pelo organismo, podendo causar lesões no feto em formação.
É uma hortaliça muito utilizada como:
– Auxiliar no combate a doenças do fígado;
– Nas hemorragias ocorridas depois do parto.
BETERRABA
TIPOS: Trata-se de uma raiz e que tem 2 variedades, baseadas em colorações diferentes: – Branca: chamada de beterraba sacarina, pois dela se extrai açúcar; – Vermelha: usada na alimentação, como veremos em seguida.
ORIGEM:
COMPOSIÇÃO: Em 100 g, encontramos: Fibras (0,5g); Proteínas (3g); Cálcio (32mg); Fósforo (40mg); Ferro (2,5mg); Sódio (249,2mg); Potássio (478 mg); Glicídios (9g)
VALOR ENERGÉTICO: Em 100 g, 48,9; Folhas: 38; Cozida, 44,1 calorias.
MODO DE CONSUMO: Ela pode ser preparada de muitas formas, crua para saladas ou cozida. Faz parte dos ingredientes principais para sopas, tortas, bolos, nhoques, vitaminas e até na cosmética.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Prevenção do câncer: Devido ao grande teor de anti-oxidantes;
– Fígado e vesícula: Excelente auxiliar nos distúrbios desses órgãos;
– Sistema Imunológico: Ajuda a reforçar o sistema de defesa do organismo;
– Gripe e febre: O suco de beterraba é um bom remédio para combatê-las;
– Anemia: Bom auxiliar, graças ao bom teor de ferro que possui;
– Cálculos renais: Podem ser aliviados, tomando-se caldo de beterraba fervida, pelo menos, 3 vezes ao dia – descongestiona as vias urinárias;
– Supra-renais e hipófise: É uma hortaliça que alimenta e protege essas glândulas de secreção interna;
– Laxante: O suco é refrescante e eficiente na eliminação das fezes.
BRÓCOLIS
TIPOS: Existem dois tipos de brócolis: o ramoso e o formador de cabeça única. O primeiro, que é mais comum, é vendido em maços, já o brócolis de cabeça única é comercializado em unidades, como a couve-flor. Um exemplo do brócolis de cabeça é o chamado “Brócolis Ninja” que não tem folhas.
ORIGEM: Os brócolis, também conhecidos como brócolos, pertencem à mesma família da couve. É uma hortaliça originária da Itália e passou a ser conhecida no mundo todo, depois da emigração italiana no começo do século XX – há uma espécie de brócolis roxos, conhecida como brócolis-italianos.
COMPOSIÇÃO: Em 100 gramas, há: Fibras, 1,5g; Proteínas: 3,3g; Cálcio: 400mg; Fósforo: 70mg; Ferro: 15mg; Sódio: 41,7mg; Potássio: 255,2mg; e mais: Vitamina A; Vitamina C (que se perde durante o cozimento); Vitamina E; Ácido Fólico; Selênio; Zinco; Fibras.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de brócolis cru, fornecem 37 calorias. Cozido: 36 calorias
MODO DE CONSUMO: Ao cozinhar coloque o brócolis em pouca água fervente com sal, e mantenha a panela destampada durante todo o cozimento. Procure lavar com muito cuidado, removendo as impurezas. Pode ser consumido puro ou como guarnição de outros pratos.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Folhas: São calmantes, purificadoras do sangue e ricas em minerais;
– Flores: O caldo é calmante, diurético, além de combater as inflamações do tubo digestivo.
– Flores e folhas: Têm efeito laxativo (devido às fibras que contêm), desintoxicante e regenerador celular;
– Ajuda a prevenir e a tratar a anemia;
– Protege contra o câncer de pulmão, do cólon e da mama, pois é rico em antioxidantes, betacaroteno e vitaminas C e E;
– Protege contra doenças do coração e catarata;
– Previne úlceras do estômago: recentes pesquisas de laboratório, mostraram que uma substância química presente no brócolis sulforafane, elimina a bactéria “helicobacter pylori”, causa direta dos casos de úlceras e câncer do estômago – ela resiste a antibióticos usados para combatê-la.
BROTOS EM GERAL
TIPOS: Soja; Alfafa; Trigo; Lentilha; Arroz integral; Grão-de-bico; Gergelim; Linhaça; Girassol; Nabo; Repolho; Brócolis; Rabanete, são alguns exemplos.
COMPOSIÇÃO: São riquíssimos em vitaminas, sais minerais, enzimas nutritivas, oligoelementos, aminoácidos, hormônios vegetais, estimulantes biológicos etc.) – a semente, mesmo seca, mantida em lugar úmido, volta a germinar e ainda multiplica os valores nutritivos.
Brotos de Feijão
COMPOSIÇÃO: Carboidratos; Vitaminas: – A; – B1; – B2; – C; Niacina; Proteínas; Cálcio; Fósforo; Ferro; Sódio; Potássio.
MODO DE CONSUMO: Saladas; Refogados.
Brotos de Alfafa
COMPOSIÇÃO: Em 100 gramas, encontramos: Água = 91,1g; Proteínas = 3,9g; Gordura = 0,6g; Carboidrato = 3,7g; Fibras = 1,6g; Cálcio = 32mg; Ferro = 0,9mg; Fósforo = 70mg; Potássio = 79mg; Sódio = 6mg; Zinco = 0,92mg; Cobre = 0,157mg; Manganês = 0, 188mg; Vitamina B6 = 0, 034mg; Vitamina A = 155 UI; Vitamina C = 8,2mg; Tiamina = 0,076mg; Riboflavina = 0,126mg; Niacina = 0,481 mg; Ácido Pantotênico = 0, 563mg; Ácido Fólico = 36mg.
VALOR ENERGÉTICO: 29 Kcal
MODO DE CONSUMO: Saladas; Sucos; Sanduíches; Hambúrguer.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Estudos do Human Nutrition Information Service, órgão vinculado ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, mostraram que, nos brotos de trigo, a quantidade de vitamina C aumenta 600%; – A de vitamina E triplica nos quatro primeiros dias do crescimento; – Nos de soja, por exemplo, após 48 horas de germinação tem sua quantidade de caroteno duplicada; – A riboflavina em 54 horas. Essas duas substâncias ajudam a evitar os efeitos desagradáveis da menopausa e a combater o câncer.
BARDANA
ORIGEM: Os gregos utilizavam essa planta como medicamento e, na Idade Média, foi muito usada no preparo de poções para várias enfermidades, como veremos em seguida. A Europa difundiu o seu uso, mas o Japão, com certeza, foi e é o seu maior consumidor, utilizando-a bastante na sua culinária típica. Aqui no Brasil, a bardana é cultivada com finalidade comercial, usada na alimentação, comercializada em feiras-livres e até em supermercados, geralmente anunciada como “GOBÔ”.
COMPOSIÇÃO: Vitamina B1; Cálcio; Ferro; Fósforo.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de bardana, fornecem 82,4 calorias.
MODO DE CONSUMO: As raízes podem ser cozidas e usadas em ensopados e feijões, por exemplo. As folhas também podem ser cozidas e usadas como verdura. Na raiz da bardana, o maior potencial energético está na casca, portanto ela não deve ser retirada, para que não se percam as suas potencialidades. Remova bem a terra, escovando, mas não descascando. Durante o cozimento, a coloração escurece, o que é normal, devido ao ácido tânico, uma substância sem sabor e inofensiva ao organismo. Para evitar isso, basta deixar a raiz de molho em água com algumas gotas de limão.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
A bardana tem espantosa atividade terapêutica, sendo indicada como: – Fortificante; – Estimulante do sistema nervoso; – Antiinflamatória; – analgésica; – Estimulante do couro cabeludo; – Útil no combate à bronquite; – Calmante; – Diurética; – Antianêmica; – Auxiliar no tratamento de cálculos renais e biliares; – Normalizadora da glicemia em diabéticos, devido ao princípio ativo contido nas raízes (inulina) que estimula o pâncreas na produção de glicose. Partes da planta que podem ser utilizadas: Folhas: são esmagadas e aplicadas em forma de cataplasma (para doenças da pele, devido à sua ação bactericida).
CARÁ
TIPOS: Há vários tipos, conforme o local onde é cultivado: cará-pedra; cará-do-mato; cará-do-ar; cará-açu; cará-da-terra; cará-de-caboclo; cará-de-sapateiro; cará-do-campo; cará-inhame.
ORIGEM: Desde o período pré-histórico, é cultivado e consumido pelos japoneses (com o nome de satoimo), antes mesmo de cultivarem o arroz. Simboliza a prosperidade e é muito consumido em grandes festividades, como na entrada do Ano Novo. É muito confundido com o inhame, talvez porque na África, YAM signifique FOME, então, tudo que mata a fome, chamam de inhame, por analogia. O cará já era conhecido nas Américas, quando os portugueses aqui chegaram.
COMPOSIÇÃO: É rico em carboidratos e serve como boa fonte de energia. Não é tão calórico quanto a batata inglesa ou a batata doce, porque é composto por mais de 80% de água. Tem ainda: Carboidratos Proteínas;Fósforo; Cálcio; Ferro; Potássio; Vitaminas B1 e B2.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas equivale a 120 calorias
MODO DE CONSUMO: Além das maneiras já citadas, o cará pode ser usado para preparar pães, doces e no acompanhamento de pratos salgados em geral. Em todo o nordeste do Brasil, é muito comum, logo pela manhã, servir o cará ou o inhame cozido, com mel ou melado por cima.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Recomendável: – Para quem tem grandes desgastes físicos (atletas, trabalhadores braçais, etc.), porque, como já foi dito, é altamente energético e de fácil e rápida digestão – Quando é amassado, é ideal para bebês, idosos e convalescentes; – Auxilia a digestão; – Estimula o apetite; – Auxilia no crescimento. Não recomendável: – Para pessoas que fazem regime para emagrecer, por ser muito calórico;
CEBOLA
TIPOS: Varia em função da coloração, podendo ser: amarela; roxa (que é mais adocicada); branca, e em relação à forma: redonda, pêra ou achatada.
ORIGEM: Cultivada, desde tempos antigos, na China, Índia, Grécia, Itália e Egito,esta hortaliça migrou para a Pérsia, daí para a África e para a Europa, de onde foi trazida para as Américas pelos colonizadores. No Brasil, começou a ser cultivada no sul, sendo, gradativamente, nas demais regiões, inclusive no nordeste.
COMPOSIÇÃO: Cada 100 gramas contém, aproximadamente: – Proteínas = 1,3g; – Lipídios = 0,2g; – Cálcio = 25mg; – Fósforo = 33 mg; – Ferro = 0,3 mg; – Sódio = 6mg. A cebola é rica em: Ácido Fólico; – Vitamina C, Vitaminas do Complexo B, Cloro, Magnésio, Potássio, Enxofre. Contém também pequenas porções de: Zinco, Ferro e Cobre.
VALOR ENERGÉTICO: Em 100 gramas, cerca de 35 calorias.
MODO DE CONSUMO: Como condimento: Realça bastante o sabor no preparo dos pratos; Saladas e entradas, sopas e caldos, patês,pães, biscoitos, a milanesa, assada com casca no espeto, pastéis, recheada, fritas, tortas, no forno ou em bolinhos.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Desde que ingerida crua, pois o cozimento, impede a ação benéfica, que ocorre nos seguintes casos:
– Algumas infecções do aparelho digestivo: distúrbios do estômago, prisão de ventre, etc.;
– Diminuição do nível de glicose no sangue;
– Regula o mau colesterol;
– Redução da hipertensão;
– Arteriosclerose;
– Falta de apetite;
– O caldo de cebolas fervido, adicionado com mel, é eficaz contra resfriado, gripe, tosse, bronquite e asma;
– Aumento da diurese;
– Diminui as hemorragias nasais, quando colocada, crua, sob o nariz.
– O suco é muito eficiente nas picadas de aranhas, abelhas e vespas, enfim, de insetos em geral, quando usado no local da picada;
– Prevenção do enfarte;
– Redução dos efeitos da osteoporose.
CENOURA
ORIGEM: É nativa da Europa e da Ásia e cultivada pelo homem há cerca de dois mil anos.
COMPOSIÇÃO: Beta-Caroteno (durante a digestão, se transforma em vitamina A, muito eficaz para a vista, a pele e as mucosas); Vitamina C; Vitamina E; Fibras; Sais Minerais: Flúor; Fósforo; Cloro; Potássio; Cálcio; Magnésio; Sódio; Iodo; Manganês; Silício.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas: Crua tem 45 calorias; Cozida tem 33 calorias.
MODO DE CONSUMO: Crua: Saladas, Sanduíches. Cozida: Sopas, Cremes, Bolos, Assados, Refogados, etc.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Protege contra o câncer (principalmente o dos pulmões); – Melhora o sistema imunológico, protegendo contra as infecções; – As suas fibras auxiliam o funcionamento dos intestinos e a redução do mau colesterol; – Tem ação preventiva nas doenças dos olhos, como catarata, por exemplo.
CHICÓRIA
TIPOS: Tal e qual a alface, com quem muito se parece, tem 2 TIPOS: A lisa (também conhecida como “escarola”; e a crespa.
ORIGEM: É nativa da Índia; na Antigüidade, era usada por gregos e egípcios, que dela se utilizavam para preparar as poções para cura, o que já dá uma idéia do seu poder medicinal, como veremos adiante.
COMPOSIÇÃO: Fibras; Beta-Caroteno (que, como já vimos, transforma-se em vitamina A); Vitaminas do Complexo B (Riboflavina e Niacina); Proteínas; Sais Minerais: Sódio; Potássio; Fósforo; Cálcio; Silício; Cloro; Ferro.
VALOR ENERGÉTICO: Em 100 gramas de Chicória crua são fornecidas 21 calorias.
MODO DE CONSUMO: Tem um sabor amargo, quando ingerida crua, daí ser conveniente refogar, cozinhar, de preferência, no vapor e temperar à vontade.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Eficaz no tratamento e prevenção de distúrbios da vesícula e do fígado; – Depurativa do sangue; – Estimula a digestão; – Laxante suave; – Depurativo dos rins; – Previne e auxilia no tratamento das hemorróidas.
CHUCHU
TIPOS: Há as seguintes variedades: Chuchu-branco: pequeno e sem espinhos; Chuchu verde-claro; Chuchu-verde, de tamanho médio, espinhoso e mais rijo; Chuchu-mamute: o maior de todos, que é, quando novo, espinhoso e mais tenro.
ORIGEM: É originário da América Central e México e, embora seja considerado pela grande maioria das pessoas como sendo um legume, o chuchu é uma fruta, com a forma de uma pêra grande.
COMPOSIÇÃO: O chuchu contém, principalmente, Niacina, que é uma Vitamina do Complexo B; É pobre em nutrientes: Tem poucas proteínas; Tem sais minerais: Cálcio; Fósforo; Ferro.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de chuchu cozido fornecem cerca de 30 calorias.
MODO DE CONSUMO: Saladas; Frito; Ensopado; Gratinado; Com molho branco; Com molho de tomate; Suflê; Cozido; Combinado com outros alimentos, como o camarão, por exemplo, sempre explorando a criatividade culinária de cada pessoa, como temos exortado aqui.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Ideal para alimentação de bebês, pois é de fácil digestão e possui os nutrientes citados; – Cozido, com sal, é auxiliar no tratamento de distúrbios da pressão arterial.
COUVE
TIPOS: Couve simples (Manteiga ou Mineira), Couve–de-Bruxelas e a Couve-Flor.
ORIGEM: Oriunda das regiões do Mar Mediterrâneo, é cultivada no Brasil desde a época colonial.
1. Couve simples (Manteiga ou Mineira)
COMPOSIÇÃO: Em 100 gramas, encontramos: Proteínas: 4 g; Cálcio: 31 mg (Atenção: Tanto quanto o leite de vaca); Fósforo: 77 mg; Ferro: 1,1mg; Sódio: 9 mg; Potássio = 411 mg; Vitaminas: A (Beta-caroteno); Complexo B;C;K; Celulose; Fibras (mais nos talos); Ácido Fólico; Bioflavonóides.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de couve-manteiga crua apresentam 25 calorias e, quando refogada, 146 calorias
MODO DE CONSUMO: A couve pode compor pratos como: – cozidos e ensopados;- feijoada;- feijão tropeiro;- tutu à mineira;- refogada; – saladas cruas, quando são bem melhor aproveitados os seus nutrientes.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Previne e combate distúrbios diversos: – Glândula tireóide; – Fígado; – Cálculos (pedras) da vesícula biliar e dos rins; – Hemorróidas; – Tem eficaz efeito para: – rins; – coração; – olhos; – É desintoxicante; – O suco de couve é bastante eficaz no tratamento de úlcera do estômago e do duodeno. Segundo pesquisadores americanos e suíços, o suco deve ser preparado coma couve crua, caso contrário, não fará o efeito desejado. Tomado várias vezes ao dia, em torno de 5 dias, as dores cessam e, após 2 semanas, a úlcera desaparece.
2. Couve-de-Bruxelas
ORIGEM: É originária da região mediterrânea Esta hortaliça foi submetida a um processo de pesquisa, em 1750, na Bélgica, mais precisamente, na capital, Bruxelas, daí a sua denominação
COMPOSIÇÃO: É uma hortaliça rica em: Sais Minerais; Fósforo; Ferro; Enxofre; Potássio; Vitaminas A, C; Celulose (fibras).
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de couve-de-bruxelas crua fornecem 45 calorias.
MODO DE CONSUMO: Na cozinha, a couve-de-bruxelas é usada de várias maneiras: em sopas; ensopada; cozida; refogada; crua, em saladas; para aproveitarmos melhor seus nutrientes, devemos cozinhar no vapor ou em fogo baixo com pouca água.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Previne e auxilia o tratamento de câncer.
3. Couve Flor
ORIGEM: É oriunda da região do Mar Mediterrâneo, tem um sabor peculiar e muito agradável.
COMPOSIÇÃO: Sais minerais: cálcio, cloro, enxofre, ferro, fósforo, iodo, magnésio, sódio e potássio; Vitaminas: A, Complexo B, e C.
VALOR ENERGÉTICO: Em 100 gramas: cozida: 41 calorias, à milanesa: 152 calorias.
MODO DE CONSUMO: Para ser consumida, a couve-flor sempre deve ser cozida. Depois, pode ser dourada na manteiga, servida à milanesa, assada, etc. (sempre conforme a criatividade de cada um). Para cozinhar: colocar água numa panela e acrescentar sal à sua vontade. Quando a água estiver a ferver, junta-se a couve-flor, diminui-se o fogo, tampa-se e deixa-se cozinhar. Tempo de cozimento: Inteira, leva de 25 a 30 minutos; Em pedaços, entre 15 e 20 minutos.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Auxilia a prevenção do câncer; – Mantém a pressão arterial sob controle; – Prevenção da anemia e de cardiopatias; – Tem efeito desintoxicante.
ERVILHA
TIPOS: Há dois tipos de ervilha fresca que podem ser consumidos: – a ervilha-torta, da qual são usados, tanto o grão como a vagem, e a ervilha para debulhar, da qual apenas o grão pode ser consumido.
ORIGEM: Surgiu no continente europeu e numa parte da Ásia. No Brasil, deu-se melhor na região sul, inicialmente, mas depois se estendeu para a região do cerrado, onde há, no momento, maior produção do que em outras regiões do país.
COMPOSIÇÃO: Vitaminas: A, B e C; Sais minerais: Ferro; Cálcio; Fósforo; Selênio; Enxofre; Cobre; Potássio; Fibras; Proteínas (grande teor: em 100 gramas = 8 gramas);
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de ervilhas frescas cozidas fornecem 80 calorias.
MODO DE CONSUMO: Na culinária, a ervilha tem muitos usos: ingrediente de saladas, recheio de panquecas, omeletes, tortas, empadas, guarnição, como acompanhamento de outros pratos.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Crua: é ótimo tônico para o pâncreas; – Suas fibras solúveis, além de ajudarem no bom funcionamento dos intestinos, melhoram as taxas do mau colesterol, retardam a absorção da glicose e ainda equilibram as taxas de açúcar no sangue.
ESCAROLA
ORIGEM: Surgiu na Índia e, desde a Antigüidade, já era muito conhecida pelos gregos, romanos e egípcios.
COMPOSIÇÃO: É muito rica em vitaminas (A, B2, B5) e sais minerais (Cálcio, Fósforo, Ferro, Sódio, Potássio). Além disso, contém muita celulose (fibras), sendo recomendada para pessoas que têm problemas intestinais.
VALOR ENERGÉTICO: Cem gramas de escarola fornecem 20 calorias.
MODO DE CONSUMO: A escarola é mais recomendada nas saladas, quando os nutrientes são melhor aproveitados, mas é também muito adequada para usar em sopas, cozidos, recheio de tortas e pizzas. Por ser de fácil digestão, é muito utilizada em vários tipos de dietas, além de ser oferecida cozida para bebês e crianças.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Neutraliza a ação dos ácidos do organismo; – Depura o sangue; – Leve ação laxativa; – Estimulante do apetite; – Evita o ressecamento da pele; – Previne a formação de cálculos nos rins e na vesícula biliar; – Estimula o fígado e a vesícula biliar.
ASPARGO OU ESPARGO
TIPOS: Na Ásia, surgiu o espinafre do tipo chamado verdadeiro, de folhas pequenas e redondas; da Nova Zelândia, veio o outro tipo, com folhas triangulares, folhas verde-escura, mais comumente usado.
ORIGEM: Começando na Ásia e se espalhando pelo mundo, na Idade Média o espinafre era tão popular na Europa que em épocas de escassez se utilizava as folhas de beterraba e de nabo como substitutos. Os espanhóis desenvolveram a colheita do espinafre, durante o século VIII e provavelmente o trouxeram para o resto do mundo. Durante o século XVII, o espinafre demonstrou sua popularidade sendo cozido com açúcar e usado em sobremesas.
COMPOSIÇÃO: É rico em vários sais minerais: ferro, sódio, potássio, cálcio, cloro, fósforo, magnésio; Vitaminas: C, A, Betacaroteno; Tem boa fonte de fibras e a maior concentração vegetariana de proteínas.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de espinafre cru fornecem 22 calorias.
MODO DE CONSUMO: É aconselhável utilizar todas as partes do espinafre: flores, folhas, talos, na preparação de pratos variados, conforme a criatividade culinária de cada um, tais como refogados, sopas, cremes, suflês, recheios diversos (pizza, lasanha, panqueca, etc.).
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Ótima indicação para pessoas desnutridas e anêmicas, combate a alta pressão do sangue, arteriosclerose e artrites, bom estimulante dos intestinos, principalmente quando ingerido acompanhado de maçã com a casca. CONTRA-INDICAÇÕES
As pessoas com gastrite e/ou úlcera do estômago (devido à estimulação das secreções gástricas), não devem consumir espinafre. Além disso, como tem grande concentração de ácido oxálico, este interfere na absorção do ferro e do cálcio, além de contribuir para a formação de cálculos (pedras) nos rins e na bexiga, portanto, deve ser consumido com moderação pelas pessoas que têm tendência a esses distúrbios ou que já apresentem os sintomas.
FAVA
ORIGEM: Começou a ser cultivada na região do Mar Mediterrâneo; – na Idade Média, já era muito usada na alimentação humana. Foi trazida para América do Sul e América Central.
COMPOSIÇÃO: É rica em sais minerais ( – fósforo, – magnésio, – ferro, mas tem pouco cálcio); – proteínas; – vitaminas (do grupo B, principalmente).
VALOR ENERGÉTICO: Servida fresca, fornece 60 Kcal e seca, 300 Kcal
MODO DE CONSUMO: Como toda hortaliça desse tipo, precisa ser colocada de molho, antes de preparar para o consumo. Usualmente, é utilizada em: – sopas; – cozida; – saladas; – purês, e tudo o mais que a criatividade culinária indicar, como já temos dito sempre aqui.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS A maior virtude da fava tem sido desenvolvida a partir da extração da Rutina, que é extraída da fava d’anta, na confecção de medicamentos, vitaminas sintéticas, complementos alimentares, etc. O que se constata é que o Brasil tem a maior reserva do mundo dessa árvore, e chega a produzir 1.300 toneladas de rutina por ano – 62% do mercado mundial. As principais aplicações da rutina é na senilidade, retardando o envelhecimento, além de tratar das doenças típicas da idade.
FEIJÕES
TIPOS: – Branco; – Vermelho; – Frade; – Catarino; – Carioquinha; – Manteiga; – Verde; – Roxo; – de Corda, cultivados e usados conforme a preferência de cada um:
– Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná à Preferem os feijões cultivados na própria região, seja o feijão preto ou em cores;
– São Paulo à Feijões de cores como: – Roxinho, de Minas; – Opaquinho; – Rosinha ou Chumbinho, do Paraná; – Roxão ou Roxinho, de Goiás, dentre outros;
– Rio de Janeiro à Preto Lustroso;
– Norte e Nordeste à Caupi, Macassar ou Feijão de Corda
– Outros Estados à Produzidos no próprio Estado, sejam Pretos ou em Cores.
ORIGEM: Oriundo da América Central, migrou para o resto do mundo, com os seus mais diversos tipos, como veremos a seguir, sendo que para a Europa, é cultivado desde o século 16. O feijão de corda teve origem na África e entrou no Brasil, provavelmente, pela Bahia, trazido pelos colonizadores.
COMPOSIÇÃO: Rico em: – Fibras; – Ácido fólico; – Proteínas; – Vitaminas (B1, B2, B3); – Sais Minerais ( – Ferro; – Cálcio; – Fósforo; – Sódio; – Potássio; – Zinco).
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de feijão preto cozido fornecem 69 calorias.
MODO DE CONSUMO: Cozido: Para a maioria dos brasileiros, é a maneira mais utilizada, sendo indispensável durante as refeições. Além de acompanhar o arroz, faz parte de inúmeros pratos, tais como: – feijoada; – feijão tropeiro; – tutu à mineira; – caldinhos quentes, etc.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
O caldo de feijão é muito digestivo, nutritivo e muito utilizado na alimentação de crianças, dos pacientes em convalescença, e idosos. Reduz o mau colesterol, devido às suas fibras e, além disso, regula as taxas de açúcar no sangue.
GRÃO DE BICO
ORIGEM: É cultivado na Região do Mar Mediterrâneo, desde que se começou a plantar naquela região, portanto, há muitos séculos e, de lá, espalhou-se pelo mundo.
COMPOSIÇÃO: Rico em proteínas, fibras e bom teor de carboidratos, Ferro, Cálcio, Potássio e Vitaminas do complexo B. Misturado aos cereais, fornece todos os aminoácidos essenciais.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de grão-de-bico cozido fornecem 115 calorias.
MODO DE CONSUMO: É considerado um alimento quase perfeito, sendo servido de inúmeras maneiras, principalmente na culinária do Oriente Médio, podendo-se citar: – Pasta com gergelim (Tahine), chamada de Hommus bi Tahine ;
– Cuscuz (usando também Tahine);
– Bolinhos fritos (prato de origem israelense);
– Sopa;
– Ensopado;
– Salada;
– Torta;
– Com bacalhau (principalmente, em Portugal);
– Com vegetais (culinária indiana, vegetariana ou vega);
– Croquetes e, como temos dito sempre, tudo o mais que a criatividade culinária permitir.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Bem indicado para diabéticos, devido às fibras solúveis contidas em sua composição, que controla as taxas de açúcar no sangue;
– Diminui a taxa de mau colesterol sangüíneo;
– Ajuda muitíssimo no combate à anemia, devido à sua boa concentração de Ferro;
– Evita a hipertensão arterial;
– Melhora o funcionamento dos intestinos, graças também às suas fibras.
INHAME
TIPOS: Há vários: inhame vermelho, inhame gigante ou inhame açu, inhame branco, inhame chinês ou inhame japonês, inhame taioba, inhame de porco ou mangarito.
ORIGEM: Sudeste da Ásia, África, é cultivado desde a Antigüidade
COMPOSIÇÃO:
VALOR ENERGÉTICO:
MODO DE CONSUMO: Como sempre lembramos, as maneiras de consumir são sempre variadas, em função da criatividade culinária de cada pessoa, porém, o inhame é muito utilizado na alimentação de crianças e idosos, por ser bastante energético e para dar mais consistência a sopas em geral, e as formas mais comuns de consumo são:
– Ensopado;
– Bolo (salgado ou doce);
– Bolinhos fritos (embora fritura não seja uma forma recomendável de consumo, pelo que já discorremos);
– Torta (salgada ou doce);
– Salada;
– Massa de pizza;
– Vitamina;
– No vapor;
– Pão;
– Purê;
– Pasta;
– Inhoque;
– Cozinhado (simples ou com feijão);
– Sopa;
– Biscoito;
– Mousse;
– Com mel ou melado: principalmente nas festas juninas, quando são cozidos ou assados na fogueira.
Obs.: Deve ser bem cozido, pois, caso contrário, é indigesto, tem um sabor desagradável e irritante. Não é aconselhável para pessoas diabéticas nem para as que fazem regime/dieta para emagrecer, devido à grande concentração de carboidrato.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Remove impurezas do sangue;
– Equilibra o sistema imunológico;
– Previne: Malária, dengue e febre amarela;
– Aumenta a fertilidade nas mulheres (contém fitoestrogênios);
– Auxilia possíveis distúrbios da menopausa;
– Na forma de emplastro: É excelente coadjuvante no tratamento de furúnculos, abscessos, tumores, quistos sebáceos, verrugas, queimaduras (evita inchaço e dor), hemorróidas, para baixar a febre, etc.
JILÓ
ORIGEM: Supostamente se originou na África, onde existe em grande quantidade e é chamado de “ovo de jardim”. Geralmente, é considerado como um legume, mas é um fruto da família da berinjela.
COMPOSIÇÃO: É uma boa fonte de: – carboidratos; – proteínas; – sais minerais como: – cálcio; – fósforo; – ferro; – vitaminas A, C e do complexo B; – ácidos fortes que aumentam a secreção dos sucos gástricos, ajudando assim na digestão dos alimentos.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de jiló, fornece: – Cru = 38 calorias; – Cozido = 52 calorias; – Refogado = 99 calorias; – Frito = 288 calorias.
MODO DE CONSUMO: Como já foi dito, o jiló só deve ser preparado e consumido ainda verde, jamais maduro, podendo ser: – frito ; – cozido; – refogado; – ensopado, ou como a criatividade culinária indicar.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Estimulante do metabolismo do fígado e vesícula biliar;
– Regula o aparelho digestivo;
– Eficaz contra a diarréia;
– É remineralizante;
– Útil contra resfriado, gripe e febres (cozido e/ou em infusão);
– Melhora o estado geral das pessoas enfraquecidas;
– Eficiente na cura das feridas na boca e da língua.
LENTILHA
TIPOS: Marrom, verde, amarela e vermelha (ou rosa).
ORIGEM: É usada desde a Antigüidade, sendo um dos primeiros vegetais cultivados pelo homem e, ainda hoje, é muito apreciada, principalmente na Europa, Oriente Médio e Índia. Na região, onde hoje é a Síria, foram encontradas lentilhas em sítios arqueológicos, que datam de 9.200 a.C. a 7.500 a.C.
COMPOSIÇÃO: A lentilha tem uma proporção de 60% de carboidratos e 25% de proteínas, contendo também amido, fibras solúveis, antioxidantes, vitaminas: A e do Complexo B, e sais minerais: ferro, potássio e zinco.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas = 200 kcal
MODO DE CONSUMO: – Marrom: é servida quente ou fria, em salada, acompanhada de arroz ou com molho e massas;
– Verde: idêntica à lentilha marrom;
– Amarela: muito usada em pratos indianos;
– Vermelha: após cozinhar, fica com uma consistência mais cremosa, podendo ser usada em cremes, sopas, ensopados, cozida com arroz, em risoto, salada ou cozida.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Ajuda no tratamento de: – Anemia;
– Prisão de Ventre;
– Diabetes;
– Colesterol;
MANDIOCA
TIPOS: Há, ainda, a considerar os seguintes TIPOS:
– Vassourinha – pequena e fina, com miolo bastante branco – cozinha rápido e por igual;
– Amarela ou gema: com casca carnosa e miolo amarelado, que fica mais escuro quando cozida.; também cozinha rápido;
– Cuvelinha – fácil de ser cultivada, é uma das variedades mais apreciadas;
– Manteiga – pequena e bastante tenra, também tem um sabor muito agradável.
ORIGEM: A mandioca já fazia parte da alimentação de várias tribos indígenas na época do descobrimento do Brasil; é chamada de “pão dos índios”.
COMPOSIÇÃO: Vitaminas: – do complexo B; – C; – Sais minerais: – Cálcio; – Fósforo; – Ferro; – Potássio; – Tem poucas proteínas; – Quase nenhuma gordura; – É rica em fibras solúveis .
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de mandioca cozida fornecem 119 calorias.
MODO DE CONSUMO: É um alimento bastante versátil, podendo ser usado também das seguintes maneiras:
-Em forma de farinha;
-Frita (embora nunca se deva consumir frituras);
-Pão;
-Cuscuz;
-Polvilho;
-Tapioca;
-Xinxim de galinha;
-Virado à Paulista;
-Bolos e bolinhos;
-Torta;
-Pudim;
-Ensopado;
-Salada;
-Farofa;
-Purê;
-Sopa;
-Nhoque;
-Bobó de camarão (é um dos ingredientes mais importantes);
-Pirão;
-Paçoca;
-Polvilho Doce ou Azedo (com este, prepare-se o famoso pão-de-queijo mineiro);
-Tucupi (prato típico da Amazônia: água da mandioca + sal + pimenta + alho);
-Maniçoba (prato típico da Bahia, Norte e Nordeste;
-Vaca ou galinha atolada (oriundo de São Paulo, tem este nome, porque o alimento fica “atolado”, isto é, todo imerso na mandioca.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Farinha: Com ela, preparam-se cataplasmas para debelar abscessos, inflamações superficiais e até mesmo queimaduras leves;
– Raiz cozida: Eficiente coadjuvante no combate a diarréias (torna as fezes mais rijas);
– Mingau: Recomendado para crianças, convalescentes em geral, e também para pessoas idosas.
MAXIXE
ORIGEM: O maxixe é uma hortaliça originária da África que, ao chegar no Brasil em tempos coloniais, trazida pelos escravos, acabou tornando-se um ingrediente típico da culinária do Nordeste. O nome maxixe é originário da língua africana Banto. É da mesma família da abóbora, pepino, melão e melancia.
COMPOSIÇÃO: Sais minerais: – Cálcio; – Fósforo; – Ferro; – Sódio; – Magnésio; – Zinco; – Vitaminas: – C; – do Complexo B e Beta- caroteno (provitamina A).
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de maxixe fornecem 5,1 calorias
MODO DE CONSUMO: As maneiras mais utilizadas são:
– Cozido: fica delicioso, quando colocado na panela do feijão que está a cozinhar;
– Refogado: nesses dois casos, convém colocar o maxixe no final, evitando excesso de cozimento;
– Cru: em rodelas, com sal e limão – ideal, porque todos os nutrientes são mantidos intactos;
– Maxixada”: prato típico nordestino, em que o maxixe é cozido junto com outros alimentos, tais como carne, abóbora (jerimum), quiabo, tudo devidamente temperado;
– Salada: usando-se frutos mais verdes.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Auxilia no combate e prevenção dos distúrbios da próstata;
– Diminui o depósito do mau colesterol;
– Acaba com aquelas manchas brancas das unhas;
– É bom coadjuvante de cicatrização de ferimentos diversos.
MILHO VERDE
TIPOS: Verde; – Maduro; – Para pipoca; – Para canjica (ou munguzá).
ORIGEM: Embora muito apreciado pelos índios norte-americanos, o milho verde, na verdade surgiu na América do Sul.
COMPOSIÇÃO: Rico em sais minerais diversos, proteínas e vitaminas: Betacaroteno, Complexo B, C, carboidratos, fibras.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de milho verde cozido fornecem 132 calorias.
MODO DE CONSUMO: VERDE: – Espiga completa: assada na brasa ou cozida; – Grãos podem fazer parte de saladas, ou como componentes de inúmeros pratos; MADURO: – Matéria-prima para o fabrico de: – farinha; – óleo; – xarope; – fécula; – fubá; – pipoca; – pamonha; – curau; – cremes.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Grande auxiliar do sistema nervoso; – Devido às fibras, melhora o funcionamento dos intestinos; – Aumenta a resistência orgânica.
MOSTARDA
TIPOS: Apesar de existirem cerca de quarenta variedades diferentes de plantas de mostarda, há três tipos principais que são utilizados para fazer sementes de mostarda: a mostarda preta, a mostarda branca e a mostarda castanha.
ORIGEM: Na Índia as sementes de mostarda são utilizadas na culinária há mais de dois mil anos.
Na França as sementes de mostarda são usadas como especiaria desde 800 d.C., e encontravam-se entre as especiarias que os exploradores do século XV levavam nas suas viagens.
COMPOSIÇÃO: Rica em sais minerais (- Cálcio; – Fósforo; – Ferro); – Vitaminas (A,; – Complexo B (B1, B2 e B5); – C; – Fibras
VALOR ENERGÉTICO: Cem gramas, fornecem 31 calorias apenas.
MODO DE CONSUMO: Ela pode ser consumida crua, bem picadinha, em saladas; – cozida; – em tortas; – em sopas; – em sanduíches, mas é preciso cuidado, quando misturar com outros alimentos, porque o seu sabor muito forte, pode sobressair.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Sua ação pode ser anti-séptica, digestiva ou desinfetante.
NABO
TIPOS: Existem muitas variedades, sendo as raízes mais cultivadas no Brasil as do tipo: – chato–roxo; – redondo–roxo; – algumas variedade híbridas, de origem japonesa, com raízes mais compridas.
ORIGEM: É nativo da Europa e Ásia Central – foi cultivado pela primeira vez no Oriente Médio, há cerca de 4.000 anos.
COMPOSIÇÃO: Sais minerais ( – cálcio; – ferro; – potássio); – Proteínas (poucas); – Gorduras; – Vitaminas B1, B2 e C (mais nas folhas); – Ácidos aromáticos (que lhe dão sabor forte e picante); – Fibras.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas: Cru à Fornece cerca de 35 calorias; Cozido à 25 calorias.
MODO DE CONSUMO: Todas as partes desta hortaliça podem ser ingeridas, em assados, fritos ou cozidos, ou ainda:
– Folhas: (que muita gente despreza e joga fora): podem ser comidas em saladas, sopas, caldos, refogados ou recheios;
– Talos: Preparados e ingeridos da mesma maneira;
– Raiz: (conforme a espécie, é comprida ou redonda, branca ou amarela) – podemos fazer saladas cruas, aliás, esta é a melhor maneira de aproveitamento de todos os seus nutrientes.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– Elimina a retenção de líquidos no organismo;
– Purifica o sangue;
– Ativa o metabolismo;
– Alivia a tosse, a bronquite e a asma, a partir de um xarope, preparado com seu suco, feito com a raiz, cortada em rodelas;
– Atua contra os cálculos da vesícula biliar, quando feito um suco do nabo branco;
– Inflamações intestinais crônicas são combatidas com a raiz do nabo branco, preparando-se um caldo ou mesmo uma sopa e bebendo-se duas xícaras das de chá, durante o dia;
– Preparado em forma de cataplasma, depois de cozido, é eficaz contra frieiras e inflamações;
– Contém alguns compostos sulfurosos protetores contra alguns tipos de câncer.
PALMITO
TIPOS: O palmito é um talo macio e fibroso encontrado na fase de formação de determinadas palmeiras, dentre os muitos tipos existentes. Na região amazônica, encontramos a Pupunha e o Açaí; na Mata Atlântica, o palmito Jussara, Juçara, ou Jjissara, que produz palmito branco e doce, havendo, ainda, a Palmeira Real da Austrália.
ORIGEM: O produto era usado pelos índios que viviam na área de Domínio da Floresta Tropical Atlântica, sendo um dos primeiros alimentos oferecidos aos portugueses, na época do descobrimento.
COMPOSIÇÃO: – Proteínas; – Carboidratos; – Fibras; – Sais Minerais (Cálcio; – Ferro; – Fósforo; – Potássio; – Ferro); – Vitaminas do Complexo B e C; – Tem 90% de água
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas (fresco) fornecem 25cal.
MODO DE CONSUMO: Por ser altamente versátil, o palmito pode se adaptar muitíssimo bem a várias combinações de alimentos, compondo variados pratos, como nos seguintes exemplos:
– Pizza; – Pastel; – Canelone; – Lasanha; – Patê; – Panqueca; – Musse; – Empada e Empadão; – Creme; – Torta; – Assado; – Sopa; – Salada; – Refogado; – Grelhado; – Pão; – Moqueca; – Suco; – Sorvete; – No forno; – Crepe; – Carpaccio; – “Strogonoff”; – Bolinho.
PEPINO
TIPOS: Conforme a variedade, o pepino pode apresentar a casca lisa ou enrugada, e, quando estão maduros, ficam amarelados.
ORIGEM: Regiões montanhosas da Índia.
COMPOSIÇÃO: Contém: – Vitaminas A e C; – Sais minerais ( – Sílica; – Flúor; – Ferro; – Potássio; – Enxofre; – Magnésio); – Fibras; – 95% de água; – Carboidratos.
VALOR ENERGÉTICO: Cem gramas de pepino fornecem 15 calorias.
MODO DE CONSUMO: Uma das formas, é em conserva, mas a maneira mais comum e saudável, é comer o pepino cru, em salada, de preferência, com a casca, que tem fibras, sais minerais citados a seguir, além de enzimas que facilitam a digestão.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS Principais ações terapêuticas, sempre com as restrições já amplamente explicadas no decorrer deste trabalho:
-Ótimo para: fígado, rins, vesícula, cabelos, unhas – devido à presença da Sílica e do Flúor;
-Suco: eficaz para o aparelho digestivo e a bexiga – também é purificante, e ajuda a eliminar a gordura da pele, sendo muito usado em máscaras faciais, em cremes, loções e outros cosméticos;
-Misturado com mel: eficiente para distúrbios da garganta;
-Regula a pressão arterial;
-É calmante e diurético.
PIMENTÃO
TIPOS: Apresentam as seguintes características: -Cor: Durante o amadurecimento, de acordo com a variedade, o pimentão muda de cor, gradativamente, passando do verde para o amarelo, chegando ao vermelho. Se for colhido ainda verde, não chega ao vermelho, pois só fica maduro, na própria pimenteira; – Os de cor Roxa e Creme, mantêm a cor inalterada, durante todo o seu desenvolvimento. -Tamanho: Grandes: têm sabor mais adocicado (vermelhos); – Pequenos: com sabor mais picante (são usados como pimenta, tendo como exemplos os tipos “Chile” e “Dedo de Moça”); -Formato: Pode ser: – Quadrado; – Retangular; – Cônico
ORIGEM: Sul do México e América Central – pertence à mesma família da batata, do tomate, do jiló, da berinjela e das pimentas em geral.
COMPOSIÇÃO: O pimentão verde, contém grande concentração de Vitamina C, enquanto o vermelho tem mais Vitamina A; – De um modo geral, o pimentão tem: – Sais minerais (- cálcio; – fósforo; – ferro; – sódio, embora em pequena quantidade), mas é rico em potássio; – é pobre em hidratos de carbono e proteínas; – é boa fonte de Beta-caroteno (provitamina A); e contém ainda vitaminas A, B1, B2, B3, P (bio-flavonóides).
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de pimentão verde cru fornecem 29 calorias.
MODO DE CONSUMO: O pimentão tanto é usado como prato principal, como complemento de diversos outros, conforme nos seguintes exemplos: – Saladas; – Maioneses; – Molhos; – Pastas; – Ensopados; – Recheados; – Canapés; – Cru, fatiado (aperitivo); – Cozido no vapor; – Geléia, e muitas outras saborosas maneiras, conforme a criatividade de cada um.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
-EFEITOS GERAIS: Acelera a cicatrização de feridas – Previne a arteriosclerose; – Controla o colesterol; – Aumenta a resistência física; – Combate alergias; – Previne a formação de hemorróidas; – Ajuda na absorção do Ferro nos intestinos; – Reduz a concentração de histamina, sendo muito útil nos casos de asma; – Eficaz nos casos de enjôos; – Eficiente para controlar a incontinência urinária. -EFEITOS LOCAIS: Gargarejo: – Meia colher das de café, de uma tintura feita com pimentões, numa proporção de 10%, diluída num copo d’água – muito eficaz nas faringites; -Suco: Espremer pimentão fresco, numa dose de 10 a 15 ml, para ativar e esvaziar a vesícula biliar.
QUIABO
TIPOS:
ORIGEM: África, chegando ao Brasil juntamente com os escravos, no início da colonização pelos portugueses.
COMPOSIÇÃO: O quiabo é urn vegetal de alto valor nutritivo. Contém boa quantidade de vitaminas A e C e do complexo B. Além disso, é rico em sais minerais, como cálcio, ferro, fósforo e cobre. O quiabo é um alimento rico em Fibras, além de ser fonte de Cálcio, Sódio, Potássio e Magnésio. Também apresenta Vitaminas C, do Complexo B e Betacaroteno (provitamina A). O quiabo é um alimento rico em Fibras, além de ser fonte de Cálcio, Sódio, Potássio e Magnésio. Também apresenta Vitaminas C, do Complexo B e Betacaroteno (provitamina A). É um vegetal pobre em calorias e rico em amido, que apresenta alto teor de folato. É, também, uma rica fonte das vitaminas antioxidantes A e C e de potássio, eletrólito que mantém o equilíbrio de líquidos no organismo e que ajuda a transmitir os impulsos nervosos, além de ser necessário para o exercício muscular e o metabolismo.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de quiabo refogado fornecem 90 calorias
MODO DE CONSUMO: refogada, cozida, assada, em sopas e em saladas.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Entre outras propriedades, o quiabo age como regulador do intestino, como suave laxante e ajuda na formação dos glóbulos vermelhos do sangue.
RABANETE
TIPOS: Originário de regiões da China e da Europa, cultivado desde a civilização egípcia Na Grécia, o rabanete era oferecido em um vaso de ouro ao Deus Apolo, em rituais de adoração.
ORIGEM: redondos, alongados e cilíndricos; de diversas cores: vermelhos, rosados, arroxeados, cinzentos ou brancos; e com tamanhos que variam entre 2 e 5 cm de diâmetro.
COMPOSIÇÃO: O Rabanete é um alimento muito rico em Vitamina C. Mas, além disso, também apresenta Enxofre, Potássio, Cálcio, Fósforo, Ferro, Sódio, Cloro e Magnésio.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de rabanete cru fornecem 15,9 calorias
MODO DE CONSUMO: deve ser consumida crua em saladas, para um melhor aproveitamento de seus nutrientes. Já as folhas e sementes, que também contém Vitaminas e minerais, podem ser preparadas em saladas, sopas e refogados.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Possui muitas propriedades terapêuticas, dentre elas, estimula as funções digestivas, limpa as vias respiratórias, ajuda o funcionamento dos rins e do fígado, além de evitar a formação de cálculos na vesícula e rins.
RAIZ FORTE (WASABI)
ORIGEM: Leste europeu – é muito usada como tempero na cozinha japonesa, pertencendo à mesma família do nabo, do rabanete e do agrião.
COMPOSIÇÃO: Rica em vitaminas A e C; – Sais minerais.
VALOR ENERGÉTICO: A cada 12g (uma colher de sopa) tem 11 calorias.
MODO DE CONSUMO: É usada para temperar carnes, embutidos em geral, verduras, ovos, molhos, sopas, marinados, vinagres aromáticos e iguarias orientais, como o sushi. Deve ser consumida logo depois de moída, caso contrário, perde o aroma.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Eficiente ação anti-séptica, antiescorbútica, digestiva, diurética, estimulante e laxativa, bem como é eficaz na gripe, febre, infecção urinária, reumatismo, dores musculares, bronquite e rouquidão.
REPOLHO
TIPOS: Pode ser encontrado nas seguintes variedades e TIPOS: – Branco, mais comum; – Verde ou repolho-crespo; – Roxo. Podem ser redondos, achatados ou pontudos, e variam também na consistência, que vai da mais macia até a mais dura.
ORIGEM: É um dos alimentos mais antigos utilizados pelo homem, pois há referências ao seu uso desde o período neolítico, que vai desde 5000 a 2500 a.C. Faz parte da mesma família da couve, mas se diferencia desta pelo formato redondo e compacto.
COMPOSIÇÃO: É rico em: fibras; sais minerais (cálcio, ferro, fósforo, potássio, enxofre); vitaminas A, do complexo B, C.
VALOR ENERGÉTICO: à 100 gramas de repolho cru, fornecem cerca de 25 calorias.
MODO DE CONSUMO: O repolho pode ser usado em saladas, sopas, ensopados e refogados, além de outras opções, tais como na culinária oriental – caso do “charuto árabe” , quando é recheado com carne, cebola e outros temperos. Pode ser consumido cru ou cozido, mas o ideal é que seja cru, porque é menos indigesto e provoca menos gases e, além disso, há maior aproveitamento da Vitamina C nele contida
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Contém antioxidantes e substâncias que melhoram a resistência contra doenças. Diminui o risco de doenças do coração, derrame e ajuda a prevenir o câncer de cólon e os tumores malignos causados pelo estrogênio, além de ajudar na cicatrização de úlceras pépticas. Mas pode causar distensão abdominal e flatulência, desprende um odor forte e desagradável de enxofre, durante o cozimento e ao expelir gases intestinais.
RÚCULA
ORIGEM: Hortaliça originária do Mediterrâneo e da Ásia Ocidental, a rúcula é uma planta de sabor picante, também conhecida como pichão, e é muito consumida na Itália.
COMPOSIÇÃO: É semelhante a da mostarda, já abordada nesta série: – Rica em proteínas; – Vitaminas A e C; – Sais minerais: – Cálcio; – Ferro; – Fósforo; – Potássio; – Sódio; – Manganês e Magnésio.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de rúcula crua fornecem 19 calorias
MODO DE CONSUMO: É um excelente equilíbrio para as refeições mais pesadas. As formas de preparo podem ser: crua, em saladas; refogada; recheio de pizzas ou, como sempre, conforme a criatividade e o gosto pessoal de cada pessoa.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Ajuda no funcionamento do intestino, atuando como antiinflamatório nas colites.
SALSA
ORIGEM: Europa, mas já era cultivada desde os tempos dos romanos, em hortas residenciais.
COMPOSIÇÃO: É muito rica em: – Pro-vitamina A (Beta-caroteno), Vitamina C e Vitaminas do Complexo B; Sais Minerais: . Cálcio, Potássio, Fósforo, Enxofre, Magnésio e Ferro.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas, fornecem 43 calorias.
MODO DE CONSUMO: As folhas, as raízes e as sementes da salsa, compõem diversos pratos, além de enfeitá-los. Muito usada em: sopas, molhos, feijões, carnes, legumes, peixes, saladas, farofas, patês, pastas, etc.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
A salsa é excelente para os rins, pois evita a formação de pedras; é um diurético natural, acalma os nervos, ajuda a fazer a digestão, melhora a pele, purifica o hálito.
SALSÃO (AIPO)
ORIGEM: Região Mediterrânea.
COMPOSIÇÃO: Pequenas quantidades de vitamina C, E e Betacaroteno; – sais minerais (Cálcio, Potássio, Ferro, Fósforo, Sódio e Magnésio); – Celulose (fibras).
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas de aipo fornecem 21,6 calorias
MODO DE CONSUMO: As folhas dão sabor especial a sopas e molhos; – os talos podem ser servidos crus, em saladas, ou cozidos junto com outros legumes. Pode servido também como entrada, com a característica de estimular o apetite.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Auxilia: – No controle do colesterol e da pressão arterial; – É diurético; – É calmante; – Anticancerígeno; – Recomendado para atletas, devido ao seu conteúdo de potássio.
TAIOBA
TIPOS:
ORIGEM: Regiões de clima tropical
COMPOSIÇÃO: Sais minerais (Cálcio; Fósforo; Ferro); Proteínas; Vitaminas A, B1, B2, C.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas: de talo = 24 calorias; folhas = 31 calorias.
MODO DE CONSUMO: Na culinária é usada tanto em preparações frias, quanto quentes. É mais comum o seu consumo refogada e como acompanhamento de pratos protéicos. No nordeste é muito comum o uso de taioba em omeletes, lasanhas e risotos. É também usada em preparações mais exóticas como em sushis ou no acompanhamento de frutos do mar.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Tem ação digestiva.
TOMATE
TIPOS: Há algumas variedades, diferentes quanto à cor e o formato dos tomates: Comum; De árvore ou da serra, com formato de pêra e leve sabor azedo; Caqui, valenciano ou japonês, mede cerca de 10 cm de diâmetro, tem polpa grossa e um pouco ácida; Tomate do mato, comumente encontrada nos campos, sendo considerada uma erva daninha.
ORIGEM: Apesar de ter surgido no Peru, o tomate é cultivado em todo o mundo; no Brasil, a batata está em primeiro lugar e ao tomate, em segundo, como o mais cultivado, sendo ambos da mesma família.
COMPOSIÇÃO: Sais minerais: Potássio; Sódio; Fósforo; Cálcio; Cloro; Magnésio; Ferro; Potássio; Vitaminas: Beta-caroteno (Provitamina A); Complexo B; C; E; Licopeno, uma substância que lhe dá a cor vermelha.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas fornecem 20 calorias
MODO DE CONSUMO: Em saladas, como tempero ou, até mesmo como aperitivo, em forma de suco, usado para fazer molhos.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
– O consumo regular de tomate, diminui o risco de câncer da próstata, de acordo com pesquisas da Universidade de Harvard; – É preciso cuidado com o uso excessivo, porque, tanto crus quanto cozidos, podem causar azia e má digestão, além de serem causa de alergias.
VAGEM
TIPOS: Existem 3 tipos de vagem:
– Vagem-manteiga: comprida e larga, tem em média 2 cm de largura por 15 de comprimento. Não é muito grossa, tem uma cor verde-esbranquiçada e um fio fibroso ao longo dos lados;
– Vagem comum: tem forma roliça e cor verde mais escura que a vagem-manteiga. Quando colhida no tempo certo, não tem fibra dos lados e, portanto, pode ser melhor aproveitada;
– Vagem-de-metro: é mais roliça que a vagem comum, de cor verde intensa e espessura.
ORIGEM: América do Sul, região do Paraguai e Sul do Brasil – é uma variedade do feijão.
COMPOSIÇÃO: Sais minerais: Cálcio; Ferro; Fósforo; Manganês; Zinco; Vitaminas: A;Complexo B; C (há perda durante o cozimento);Fibras.
VALOR ENERGÉTICO: 100 gramas fornecem 36 calorias.
MODO DE CONSUMO: Na culinária, se não for preparada em sopas ou cozidos, deve ser cozida no vapor para que possamos aproveitar ao máximo seus nutrientes, principalmente, quando utilizada em saladas ou acompanhamentos.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Limpa e desintoxica o intestino: – devido ao alto teor de fibras em sua composição; – Ótima fonte de energia.